Educação
1/7/2004 Isaias Laval
“A Educação não pode ficar restrita apenas aos ciclos básicos e ao nível superior. Deve abranger também cursos profissionais para quem está dentro de uma empresa ou numa repartição pública qualquer. O Estado deve se esmerar nesse treinamento para o funcionalismo público. As grandes empresas treinam seus funcionários continuamente. Lembro de um curso importante: Análise de Valores, que nos ensina a pensar sempre na direção de agregar valor para o acionista, ou, no caso de uma repartição pública, para o povo. Tomemos o caso da quadrilha de fiscais do propinoduto do Rio de Janeiro. O Poder Judiciário pagou salários de juízes, promotores, desembargadores e muitos outros profissionais caros, tendo gasto energia elétrica, provavelmente despesas de peritos, papel, computadores, uma fortuna. O problema é que o dinheiro furtado pela quadrilha de fiscais não voltou para o benefício do povo e aqueles que o furtaram estão soltos. O Poder Judiciário não agregou nenhum valor com a fuzarca toda. Se fosse numa empresa bem administrada, as repartições envolvidas seriam simplesmente fechadas, pela inutilidade de seus serviços.”