Ratos
26/8/2004 Roberto A. Rodrigues Alves
“Os palacianos andam muito ressabiados pela proximidade de São Sebastião (não aquele da flechada certeira, nem o protetor do Rio de Janeiro) uma região administrativa próxima de Brasília (dista 15 km do Palácio do Planalto e pouco menos do Palácio da Alvorada), diante das manchetes recentes, escritas e televisadas, atribuindo a essa região o descaso com os resíduos sólidos (vulgarmente chamados de lixo) daí responsável pela disseminação do hantavirus registrando trágicas mortes de jovens e adultos, em poucos dias. Mais preocupante, para o povo em geral, em particular dos palacianos é o fato de que o transmissor de gravíssima e mortal virose é um RATO silvestre, típico do cerrado. Têm até nomes científicos as quatro espécies encontradas no centro-oeste: o bolomys lasirius; o oligoryzomys sp; o akodon sp e o calomys sp. Imaginem agora o desespero de todos os brasilienses, ativos e inativos, atordoados pela praga do hantavirus provocada pelo rato, pela praga da política fiscalista e tributarista, pela praga do confisco previdenciário dos vovôs aposentados sabendo que o Presidente irá receber no Palácio do Planalto, um Senhor Rato. Pior que para esse fominha, medonho e interesseiro (fmi) rato, ainda não existe qualquer antídoto. Vamos ver se suportamos mais essa praga aqui no Planalto Central, orando para que a presença do Senhor Rato fique restrita a esta região, não comprometendo o resto do Brasil ou o pouco que resta ao povo do Brasil. Que assim seja! Cumprimentos efusivos e cheios de migalhas.”