Invasões
27/7/2005 José Carlos Guimarães – Niterói
“Muito interessante a migalha deixada por Paulo Lara. De fato, muitas vezes acobertado por um título diplomado, figurinhas carimbadas do meio jurídico, por valores indeclaráveis, defendem meliantes em qualquer nível. Afinal, de onde vem o numerário que vai remunerar tais profissionais? Cai do céu?
“Sr. Editor… Até mesmo as prerrogativas (de uma classe) devem ceder ao interesse público (geral). Quanto à manifestação do amigo, colega, ilustre advogado e migalheiro Alexandre Thiollier, a respeito da transferência da conceituação do cliente para o advogado, gostaria de lembrá-lo que existe o reverso da medalha: quando um cliente, normalmente poderoso e visível, escolhe este ou aquele advogado para defender seus interesses, não há quem não conclua que, para escancarar as burras e pagar os elevados honorários dessas figurinhas carimbadas do nosso meio, com certeza o cliente deve à sociedade. E muito! Prerrogativas e Sigilo Profissional sempre! Impunidade nunca!” Paulo Lara – advogado
E, afinal, mau-grado os preceitos fundamentais de ampla defesa e do contraditório, por uma questão ética com o que possa significar DIREITO, tal procedimento deveria caber apenas à defensoria pública. Ou, respondam os criminalistas, o que se espera “ïnocente” de uma figura como Fernandinho Beira-mar?”
