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Segurança

3/6/2005 Antônio Orlando de Almeida Prado

“Réplica ao comentário do dr. Wilson Silveira – escritório Newton Silveira, Wilson Silveira e Associados – Advogados e CRUZEIRO/NEWMARC Patentes e Marcas Ltda. Bem de ver que a notícia estampada e comentada por V.Sa. merece nossa réplica. Primeiramente quero dizer-lhe que concordo com V.Sa.: o Brasil quando se mete, a arauto da paz através da intervenção indevida, em País que sofre de grave comoção intestina, acaba por exportar tudo o de ruim que tem, como a arte de seqüestrar e, com certeza, deverá exportar a arte de como corromper e de como ser corrompido. Na verdade, os soldados brasileiros, estão num mato sem cachorro, pois a ajuda dos países mais abastados lá não chegou, e o Brasil gasta o que lhe falta para minimizar os problemas internos. Quem arca com o custo das tropas brasileiras no Haiti, somos nós, pobre povo brasileiro. Obviamente, nossos soldados estão em missão inglória, eis que muitos haitianos são adeptos do governo deposto. Se nossos soldados podem cuidar da segurança pública de país estrangeiro, porque não podem cuidar da nossa, que está uma calamidade? Ah, é verdade, os que estão no Poder, tem ojeriza aos militares e querem que eles fiquem na caserna e, hipocritamente, dizem: os militares não podem participar da segurança pública, pois sua missão constitucional é a defesa do território brasileiro contra a agressão estrangeira. Ora, a violência que aqui campeia, não é pior do que a agressão externa armada? Esta é hipotética, mas a violência que grassa em nosso meio é real. O Haiti, por acaso pertence ao território brasileiro? E porque nossas tropas podem fazer a segurança pública no Haiti e aqui não? Isso está muito mal explicado. CABERIA UMA CPI. O Brasil, mal e porcamente, trata de sua Segurança, mas tem a desfaçatez de enviar tropas a País estrangeiro, com o único objetivo de ter assento no Conselho de Segurança da ONU. Aliás, já negado pela China. Parece-se com aventura de D. Quixote contra os moinhos de vento. Chega a ser piegas. O Presidente da República quer imitar Castro e a extinta URSS quando estes enviaram tropas para Angola, para assegurar fosse mantido o comunismo, contra a vontade da maioria do povo angolano. Ao demais, o Brasil rompe, claramente, com a não intervenção e a auto-determinação dos povos, pois a vontade do povo haitiano é e deve ser soberana. Ora se o Haiti tem problemas internos, obviamente a solução deve ser dele e não a imposta por outro País. Se não se aceita a permanência de tropas estrangeiras no Iraque, por que aceitar as do Brasil no Haiti? Bem, então o problema é de conotação política. Sabe-se, que o PT pretende que o Brasil seja o País líder dos Países mais miseráveis do mundo, com o objetivo único de ter assento no Conselho de Segurança da ONU, e o de comerciar só com eles. Exportar o que, não sabemos. (sic). Talvez açúcar de Cuba e Petróleo da Venezuela.”

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