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Desarmamento – Migalhas

Desarmamento

8/9/2005 Antônio Orlando de Almeida Prado

“O Estado não pode interferir no Direito que o cidadão tem de praticar a legítima defesa, própria ou de sua família ou de terceiros, na mesma intensidade usada pelo bandido, da mesma forma que não pode coibir o direito de ir e vir, mesmo que com riscos à própria vida, pois eles existem, desde que vivo esteja. Ao Estado não cabe impedir o cidadão de defender-se, mesmo que seja com sua vida. O Estado proíbe matar, mas não morrer. A arma de fogo mata? E os veículos não matam? E a arma branca não mata? E os tacapes não matam? E as flechas não matam? Façam-me o favor, mediocridade tem limite. Se um cidadão morre nas mãos do bandido, por estar desarmado, porque não dar-lhe a oportunidade de tentar salvar-se, estando armado? Que lógica é essa que proíbe a legítima defesa com arma de fogo e consagra a morte sem defesa, por estar desarmado? Que lógica é essa que permite ao bandido estuprar, matar, violentar toda um família aos olhos indefesos de um pai de família que foi coibido pelo Estado de defendê-la? Que povo é esse que aceita o banditismo e suas regras? Que povo é esse que não quer ter o direito à legítima defesa? Será que arma branca não mata? E sua quantidade não é muito maior do que as armas de fogo? Será que não existem assaltos com arma branca? Todos lares têm várias armas brancas. Por exemplo, no Nordeste a maioria das mortes se dá por “peixeradas”. O Estatuto do Desarmamento, deveria chamar-se de Estatuto contra as Armas de Fogo, pois se de Desarmamento, nele deveria constar a proibição de uso de arma branca, de veículos e de tudo que ocasiana a morte violentamente. Ora se o comércio da arma de fogo for proibido, o de arma branca também deverá ser. As casas seriam invadidas pela Polícia para prender quem tivesse arma branca. Enfim, todos os brasileiros maiores de 18 anos seriam presos. Essa é a realidade. Mas a proibição de comércio de arma de fogo tem um objetivo muito maior, não vislumbrado pela grande maioria: 1ª a idéia de desarmar o povo veio de setores políticos que tinham a intenção de implantar no Brasil uma ditadura a la Fidel; 2ª com o desarmamento da população não haveria resistência armada. Brasileiros, não caprinos, votem pela comercialização das armas de fogo. Caso contrário, merecem ter um Lula como Presidente e um Severino como Presidente da Câmara Federal. Na verdade, quantos cidadãos virtuosos já morreram nas mãos dos bandidos, apesar de terem proclamado essa condição a eles? Quantas mulheres foram estupradas em seus lares por bandidos armados com arma de fogo, por não ter havido reação armada do chefe de família? Com esse referendo, tenta o governo, diga-se do PT, imobilizar a sociedade.”

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