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Estamos na era da Inteligência Artificial (a IA Generativa), Robótica, ChatGPT, Metaverso, PIX e diversos outros procedimentos e instrumentos de tecnologia de ponta que, apesar das críticas, estão em pleno funcionamento ou ao menos em testes avançados.
Mas, afinal, essa diversidade tecnológica irá superar a economia de outros setores ou servirá como instrumento para alavancar o PIB das atividades que ocupam as posições de liderança?
Fato é que há tempos a força do Turismo se destaca como um ambiente pujante, perdendo, a nosso sentir, apenas para a indústria bélica e as atividades do crime organizado.
Com base nos dados do World Travel & Tourism Council – WTTC, o Turismo gerou, no ano de 2018, US$ 8,8 trilhões para a economia global e foi responsável por 319 milhões de empregos em todo o Mundo.
Um exemplo doméstico para impulsionar os números do PIB, poderá ser a reabertura dos Cassinos no Brasil, fomentaria o Turismo.1
Segundo os dados do World Travel & Tourism Council, o Turismo se destaca também por estar a frente de importantes setores como a Saúde e a Tecnologia da Informação.
Por outro lado, mediante levantamento do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, as 100 maiores empresas da indústria bélica venderam, só no ano de 2020, US$ 531 bilhões.
Ressalta-se que os dados do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo ocorreram no ápice do 1º ano da Pandemia, considerou apenas 100 empresas e registrou os números somente do comércio legal, afastando assim a possibilidade de pesquisa no segmento do contrabando, que certamente é maior que a base oficial.
Quanto ao crime organizado, de acordo com o escritório da ONU contra Drogas e Crimes, este segmento registra ganhos anuais de mais de US$ 2 trilhões.
Ainda, no que se refere ao Crime Organizado, mediante uma pesquisa realizada, no ano de 2011, pelo Global Financial Integrity – GFI, o Fórum Econômico Mundial elaborou uma estimativa com as 5 primeiras atividades ilegais:
O Fórum Econômico Mundial considera que a maioria das transações são realizadas em espécie, acarretando a lavagem de dinheiro em um grande negócio, o que explica a soma em mais de US$ 2 trilhões.
Assim, considerando um período pós-pandêmico, no qual as consequências se afloram, surgem os conflitos regionais Rússia/Ucrânia, Israel/Hamas, os quais alegam disputas por territórios e etnia, mas que na realidade, em detrimento de vidas singelas, inocentes, fervorosas e por atitudes terroristas, subsumam a necessidade de fomentar a economia e o gasto público com atividades ilícitas.
Nesse sentido, ao contrário do entendimento tirano, resta a esperança dos Governos Republicanos em repudiar os conflitos danosos, impondo sanções e combatendo a impunidade e ao mesmo tempo fomentar a economia legal, a exemplo do turismo, que gera empregos, renda, combate a fome e a miséria, reconstrói Nações e acima de tudo pacifica os povos, renovando a paz, a fé e a gratidão.
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1 Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/385431/cassinos-arcabouco-fiscal-ereforma-tributaria
Vinícius Corrêa de Queiroz
Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Izabela Hendrix; Pós-Graduado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Pós-Graduado em Advocacia Criminal na Escola Superior de Advocacia da OAB/MG; Curso LGPD do Zero pelo Instituto Brasileiro de Direito – Ibi Jus; Ex-Procurador Geral Municipal; Ex-Membro titular da Comissão de Ética e Disciplina da OAB/MG; Certificado ISSO 9001 pela Gernanischer Lloyd Certification; Áreas de atuação: Consultoria e contencioso nas áreas Cível, empresarial, Agronegócio e Fundacional.