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O que é TDAH?
TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é uma condição neurológica que impacta a capacidade de concentração e controle de impulsos. Pessoas com TDAH podem sentir dificuldade em focar em tarefas, ficarem inquietas e agirem impulsivamente. Esses sintomas podem surgir na infância e persistir na vida adulta.
O diagnóstico é feito por profissionais de saúde, que observam os sinais e histórico médico. O tratamento pode envolver terapia comportamental, medicamentos e suporte educacional. É importante buscar ajuda médica ao notar sintomas de TDAH para garantir um gerenciamento adequado da condição.
Pessoas com TDAH têm direito a algum benefício?
Pessoas com TDAH podem ter direito a vários benefícios previdenciários, incluindo a aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), dependendo do grau de incapacidade laboral decorrente do transtorno.
A aposentadoria por invalidez é concedida quando o segurado é considerado permanentemente incapaz para o trabalho. O auxílio-doença é destinado a segurados temporariamente incapazes de exercer suas atividades laborais devido ao TDAH.
Já a LOAS é um benefício assistencial concedido a pessoas com deficiência incapacitante, com renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo. Estes são os principais benefícios disponíveis, mas é importante consultar um advogado especialista para orientação específica sobre seu caso.
TDAH pode se aposentar? Como solicitar o benefício?
Para solicitar o benefício no INSS, você precisa agendar um atendimento pelo telefone 135 ou pelo site Meu INSS. Ao agendar, você será orientado sobre os documentos necessários, que geralmente incluem RG, CPF, carteira de trabalho e laudos médicos que comprovem o TDAH e sua incapacidade laboral.
Após reunir os documentos, vá até a agência do INSS no dia e horário marcados. Durante o atendimento, você será auxiliado por um servidor para dar entrada no pedido. Depois a análise dos documentos, o INSS avaliará seu caso e dará uma resposta. É importante acompanhar o andamento do processo pelo Meu INSS. Caso o pedido seja negado você pode recorrer.
TDAH pode se aposentar? Como?
Para se aposentar com TDAH, é necessário atender aos requisitos estabelecidos pelo INSS. Primeiramente, é preciso ter contribuído para a Previdência Social por um período mínimo de 12 meses.
Além disso, é necessário comprovar a incapacidade total e permanente para o trabalho devido ao TDAH, o que é avaliado por meio de laudos médicos e exames realizados por peritos do INSS.
Portanto, é importante ter todos os documentos médicos detalhados, que demonstrem a gravidade do transtorno e sua incapacidade laboral.
Após a solicitação, o INSS irá analisar o caso e, se aprovado, concederá o benefício de aposentadoria por invalidez, que é vitalício. No entanto, o INSS realiza o chamado “Pente Fino” periodicamente, revisando os casos para verificar se a condição de incapacidade persiste.
TDAH é considerado PCD?
O TDAH ainda não é considerado uma PCD, ou Pessoa com Deficiência. Mas existe um PL que ainda será analisado por outras três comissões da Câmara dos Deputados. O texto da lei prevê as diretrizes da nova política e os direitos das pessoas com TDAH.
Caso seja aprovado, possivelmente, pessoas com TDAH poderão ter direito ao LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social, que é um benefício assistencial a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade econômica, desde que comprovem incapacidade para o trabalho e para a vida independente.
É importante lembrar que, pessoas ou crianças com TDAH podem ter direito ao LOAS, que é um benefício assistencial a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade econômica, desde que comprovem incapacidade para o trabalho e para a vida independente e também que estejam em estado de miserabilidade social, sem condições financeiras.
Como é o laudo TDAH?
O laudo médico para TDAH geralmente contém informações detalhadas sobre o histórico médico do paciente, sintomas observados, resultados de testes psicológicos e neurológicos, além de relatos sobre o impacto do transtorno na vida diária.
É importante que o laudo seja elaborado por um profissional de saúde capacitado, como um psiquiatra ou neurologista, que tenha experiência no diagnóstico e tratamento do TDAH. Ele deve ser claro e objetivo, destacando os principais aspectos do transtorno e sua gravidade, para auxiliar no processo de solicitação de benefícios previdenciários ou tratamentos específicos.
Quanto tempo vale um laudo de TDAH?
Um laudo de TDAH costuma ter validade de seis meses a um ano. Atualizá-lo é importante para refletir a condição do paciente no momento da solicitação de benefícios ou tratamentos. Por isso, manter o laudo atualizado é crucial para garantir que as informações estejam precisas e reflitam adequadamente a condição do paciente.
Como é feita a perícia médica para concessão da aposentadoria?
Na perícia médica para concessão da aposentadoria, o paciente com TDAH passa por uma avaliação por médicos especializados do INSS. Durante a consulta, o médico analisa os documentos médicos fornecidos, como laudos e exames, e realiza uma avaliação física e mental.
Eles avaliam a gravidade do TDAH e como ele afeta a capacidade do paciente de realizar suas atividades diárias e profissionais.
Com base nessa avaliação, o médico emite um parecer sobre a incapacidade do paciente e sua elegibilidade para a aposentadoria.
Benefício negado, o que fazer?
Se o benefício for negado, existem duas opções principais. Primeiro, você pode entrar com um recurso administrativo no prazo estabelecido pelo INSS, fornecendo mais evidências médicas ou contestando as razões da negação. Segundo, é possível entrar com uma ação judicial para contestar a decisão.
É essencial seguir os procedimentos corretos e garantir que todos os documentos necessários sejam apresentados.
TDAH pode se aposentar: Conclusão:
Se você chegou até aqui nesse conteúdo “TDAH pode se aposentar?” entendeu que o TDAH é uma condição que afeta a capacidade de concentração e controle de impulsos. Pessoas com essa condição podem ter direito a benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e LOAS, dependendo do grau de incapacidade decorrente do transtorno.
Para solicitar esses benefícios, é necessário passar por uma perícia médica do INSS. O laudo médico, elaborado por um profissional capacitado, é essencial e deve detalhar o histórico, sintomas e impacto na vida diária do paciente.
Geralmente, a validade do laudo varia de seis meses a um ano. Em caso de negativa, existem duas opções principais: entrar com recurso administrativo ou ação judicial.
Agendar um atendimento no INSS é o primeiro passo para garantir seus direitos previdenciários. Prepare-se com antecedência, tendo todos os documentos necessários em mãos, como RG, CPF, carteira de trabalho e laudos médicos. Após o pedido, você pode acompanhar todo o processo pelo site Meu INSS.
André Beschizza
Dr. INSS. Advogado, sócio-fundador e CEO do André Beschizza Advogados (ABADV) especialista em direito previdenciário, bacharel em direito pela FIPA (2008), Catanduva-SP. Especialistas em INSS.