Advogadas explicam o impacto dos FIDCs em crédito consignado   Migalhas
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Advogadas explicam o impacto dos FIDCs em crédito consignado – Migalhas

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Com a aprovação da MP do crédito consignado, o Brasil se prepara para movimentar mais de R$ 700 bilhões até 2030, criando um novo ciclo de oportunidades que promete transformar completamente o mercado de crédito.

Essa mudança dará um fôlego crucial para PMEs – pequenas e médias empresas, além de abrir portas para a recuperação de créditos de forma nunca vista antes. O impacto será imediato: O crédito consignado privado, agora mais acessível e regulamentado, irá expandir a inclusão financeira de maneira exponencial.

Os líderes dessa transformação são os FIDCs – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, que têm tudo para se tornar o motor propulsor dessa revolução, garantindo maior liquidez e oferecendo soluções para empresas e trabalhadores que antes estavam à margem do sistema financeiro.

 (Imagem: Divulgação)

Arina do Vale e Renata Belmonte, especialista em recuperação de créditos no Albuquerque Melo Advogados.(Imagem: Divulgação)

FIDCs: A chave para a transformação do Crédito Consignado Privado

De acordo com Renata Belmonte, especialista em recuperação de créditos do escritório Albuquerque Melo Advogados, a estruturação de novos FIDCs não só representa uma chance para o crescimento do mercado de crédito, mas também para a gestão da inadimplência.

“A concessão de crédito consignado privado de forma mais ampla cria desafios regulatórios e operacionais para empresas e instituições financeiras. Nesse contexto, os FIDCs desempenham um papel fundamental, garantindo liquidez para os credores e oferecendo uma estrutura que mitiga os riscos de inadimplência”, explica.

Arina do Vale, também especialista em recuperação de créditos na banca, ressalta a importância de uma estrutura robusta de compliance e gestão de crédito para o sucesso desse modelo.

“A expansão do consignado privado precisa ser acompanhada por uma estrutura sólida de compliance e gestão de crédito. A recuperação de créditos e a definição de garantias são aspectos fundamentais para garantir a segurança desse modelo e para fortalecer a confiança dos investidores nos FIDCs”, pontua.

Com a previsão de que os investidores em FIDCs superem os 2,5 milhões de investidores em FIIs – Fundos Imobiliários, o setor financeiro se prepara para um novo ciclo de crescimento.

O sucesso desse modelo, no entanto, dependerá de uma regulação clara, da segurança jurídica e de mecanismos eficazes de recuperação de crédito, essenciais para garantir a sustentabilidade e expansão dessa nova modalidade de financiamento.Albuquerque Melo Advogados

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