XXXIX Conferência da Federação Interamericana de Advogados
Fundada em Washington, D.C. em 16 de maio de 1940, por um grupo de distintos advogados e juristas representando 44 organizações profissionais em 17 nações do hemisfério ocidental, a Federação Interamericana de Advogados (F.I.A.) é um foro profissional independente dedicado ao intercâmbio de formações e opiniões profissionais em pról do Estado de Direito das instituições democráticas nas Américas.
Aproximadamente a cada doze meses, a F.I.A. patrocina uma conferência internacional em um dos países das Américas durante a qual, seminários especiais em temas jurídicos são apresentados e discutidos. Paralelamente à essas conferências, a F.I.A. aproveita a oportunidade para reunir seus Comitês e Seções que servem como um fórum para apresentações de trabalhos, bem como para discussão de questões jurídicas pertinentes, além de facilitar a expansão de seus contatos, e a discussão de questões atuais de interesse aos advogados das Américas, seus respectivos governos e várias organizações internacionais.
Entre os dias 17 e 22 do corrente mês, foi realizada em New Orleans, EUA, a XXXIX Conferência da Federação Interamericana de Advogados – “Mudanças no Direito e Livre Comércio das Américas”.
No evento, estavam presentes oito conselheiros brasileiros e alguns advogados, que apresentaram trabalhos em Comitês especiais. Um deles era o advogado Jayme Vita Roso, sócio do escritório Jayme Vita Roso Advogados e Consultores Jurídicos, que expôs trabalhos nos Comitês “Institutional Forum on the Legal Profession – The Role of Attorneys and the Bar in the Fight Against Corruption” e “Administrative Law”, atuou como moderador do “Special Forum on the Study, Discussion and Reporting of Legal Matters e recebeu o prêmio de melhor trabalho jurídico.
O trabalho escrito pelo advogado e ganhador do prêmio intitulado como “O valor agregado dos contratos internacionais de transferência de tecnologia: o novo Código Civil brasileiro e o rol do auditor jurídico”, submetido, previamente, a uma Comissão de ilustres colegas da Argentina, do Chile, do Equador, do México e dos EUA.
“Esse prêmio não só me desvanece, como, também, à advocacia brasileira, que necessita, mais do que nunca, auto-afirmar-se diante de um mundo que se apresenta, politicamente, agressivo ao livre exercício da profissão.”
Jayme Vita Roso
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Por: Redação do Migalhas
Atualizado em: 26/6/2003 10:31