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Segundo o treinador americano John Wooden: “Deixar de se preparar é o mesmo que se preparar para o fracasso.” Mantendo isso em mente, sabemos que a melhor maneira de garantir o sucesso do seu negócio é o mantendo organizado e preparado para situações atípicas, afinal se manter no controle é o jeito mais eficaz de minimizar contratempos, gastos desnecessários, entre outros.
Um dos meios relevantes para administrar as despesas da sua operação e sistematizar sua empresa é aderir a formas de redução de custos para ampliar seu negócio, lucro e seu diferencial competitivo dentro do mercado.
Tendo em vista a indispensabilidade desses métodos, no texto de hoje vamos explorar quais as variedades dessas formas de restrições de gastos, sua importância e as vantagens de utilizá-las. Mas antes de aprofundar nessa diversidade é necessário que você saiba o que são formas de redução de custos.
O que são formas de redução de custos?
Como o próprio nome sugere, são maneiras de aumentar a qualidade e eficiência das suas atividades com uma certa atenuação nas contas do estabelecimento, logo se apresentam como uma enorme vantagem para empresários que busquem aprimorar suas operações.
É bem nítida a ideia de que o bom desempenho de uma empresa depende do seu lucro, isto é, o produto positivo de uma transação comercial. Ou seja, não é válida apenas a quantidade que ela ganha, mas também o montante o qual ela gasta e a vantagem obtida entre a diferença entre esses valores.
Um dos objetivos em minimizar os gastos é justamente a busca por um aumento no lucro, mas você sabe o que significa esse termo?
O que é o lucro?
Na economia, o lucro denota a vantagem que resulta da venda total efetivada menos o custo das despesas. Os mesmos podem ser divididos em cinco categorias:
Lucro bruto – É o valor que resta depois de retirado os custos da produção do produto ou do serviço necessário.
Lucro líquido – Já o líquido, é o que sobra depois de subtrair todas despesas, diretas ou indiretas.
Lucro real – É aquilo que sobra depois da subtração de todas as despesas tidas na operação.
Lucro presumido – O lucro presumido é aquele que se presume ser o lucro obtido pela empresa.
Lucro cessante – É aquele que é perdido quando a sua operação recebe alguma interferência que a impeça de gerar lucros.
O entendimento desse termo e saber identificar essas classificações é de extrema importância, afinal para expandir esse aumento é necessário saber qual o lucro e gastos atuais.
O que eu preciso saber antes de adotar alguma forma de redução de custos?
O primeiro passo antes de adicionar ou retirar algo do seu empreendimento é conhecer bem todo o funcionamento da sua atividade, posto que é a partir desse entendimento inicial que irá possibilitar que você constate em que parte do processo você precisa aperfeiçoar e a ferramenta que irá usar para alcançar esse fim.
Deve ser mantida a organização de registros de contas e transações para que a verificação de quanto se gasta e com o que não seja dificultosa, mas sim eficiente e célere.
Em segundo lugar, visualize como sua atividade funciona com e sem ele, além das consequências e sobre exatamente em quais áreas ela irá recair. Mas já que a temática de hoje gira em torno do planejamento de custos, você sabe o que são os custos?
O que são custos?
Você sabia que apesar de usarmos os termos “custos” e “despesas” como sinônimos, eles significam coisas distintas? As despesas consistem nos valores que são direcionados diretamente ao funcionamento e manutenção da própria empresa, enquanto os custos são os gastos relacionados ao próprio produto (matéria-prima, insumos, energia elétrica utilizada para a elaboração, envio da mercadoria, impostos, entre outros). Eles podem ser divididos em: variáveis ou fixos.
Os custos variáveis englobam aqueles custos que variam de acordo com a natureza ou quantidade da produção. Em contrapartida, os fixos são aqueles que independem dos aspectos supracitados.
Por que essas estratégias são tão importantes?
Bem, como já foi mencionado, ter um bom resultado no mercado e recorde de vendas não é o que determina o sucesso de um negócio, até porque se você gasta igual ou mais do que arrecada não existe margem de lucro para expandir a produção, estrutura e etc. Vamos ver algumas dessas formas?
Planejar é essencial para a maior visibilidade do empreendimento por completo
E o estoque? não adianta continuar produzindo em larga escala um produto que está com o estoque lotado. Além de gastar mais com essa confecção, pode vir a ser necessário aderir a mais estoques.
Realizando uma pesquisa mais detalhada também é possível achar as mesmas mercadorias com um preço mais barato através de outro fornecedor.
A parte logística da operação também deve ser observada! Afinal, caso ela seja mais complexa em uma situação do que em outra, acabará gerando mais custos operacionais que poderiam ter sido reduzidos.
Mas a sobrevivência de uma empresa vai além da quantidade de coisas que ela vende ou quanto gasta, mas também das táticas empregadas para se manter dentro do mercado.
Estratégia Competitiva
Mantendo em mente a necessidade dessas técnicas para que as empresas se mantenham no setor, elas adotam estratégias para conseguir competir dentro do mesmo e esses métodos utilizados constituem a estratégia competitiva da entidade.
Muitas vezes a ideia que mantemos sobre uma competição é negativa e talvez se tratando de assuntos pessoais ela seja – de fato – exaustiva, mas quando a matéria envolve o mundo dos negócios a concorrência é primordial. Segundo Nelio Wanderley: “Quanto maior o nível da concorrência, mais elevada será a sua competência” e isso definitivamente se aplica ao universo da economia. Por esse motivo, o marco inicial de uma empresa é analisar a sua concorrência e descobrir como competir nesse mercado.
Nessa perspectiva, existem quatro estratégias que devem ser aplicadas:
Através da estratégia de penetração de mercado, o empreendedor vende produtos que já existem dentro do seu mercado de atuação e começa a estabelecer uma capacidade de competir dentro dele;
Na estratégia de desenvolvimento de mercado, o objetivo em mente é expandir o mercado que você já firmou, de forma que leve seus produtos para outras regiões;
A terceira consiste no desenvolvimento de produtos, dentro do mesmo mercado, ampliar seus próprios produtos;
E por fim, expandir seus novos produtos para novos mercados, conhecida como estratégia da diversificação.
Além de usufruir dessas estratégias, é necessário estar atento aos desejos dos clientes e o principal deles? Uma maior qualidade por um custo menos elevado!
Para alcançar essa redução no valor final do produto é preciso aderir a meios de redução de custos nos processos de produção ou na importação desses itens e uma dessas maneiras, além de procurar pelo produto com baixo valor, é aderindo aos chamados benefícios fiscais oferecidos pelos estados que concedem certas vantagens às empresas. Você já ouviu falar em Benefício Fiscal?
Benefício Fiscal: O que é? Qual a importância e utilidade dele nas operações?
Os Benefícios Fiscais são essenciais para a economia e são vistos, por muitos, como formas de regulamentar a atividade comercial permitindo a redução dos encargos monetários dos colaboradores, através de diminuições ou extinções. São elaborados de maneira distinta, sem uma padronização previamente definida, e buscam propiciar incentivos às empresas, aumentando os lucros e a capacidade competitiva dessas entidades.
Existem mais de uma maneira de conceder essa redução e dentre os tipos de benefícios que podem ser concedidos pelos estados às empresas estão: créditos presumidos, isenção, diferimento, entre outros. Você sabe o que são?
Créditos presumidos – Consistem em uma redução da despesa tributária, ademais não possuem natureza de receita e isso impede que alguns tributos recaiam sobre eles.
Isenção – Na isenção fiscal, uma lei descarta a obrigatoriedade do pagamento mesmo que o imposto exista.
Diferimento – É um método de tributação que possibilita que o pagamento seja postergado. Assim como a suspensão do ICMS, o que difere os dois é a existência ou não da transferência de responsabilidade, salienta-se que eles continuam sendo compulsórios.
Esses incentivos obtidos pelas importadoras incitam um desenvolvimento interior dentro das próprias, posto que pagando uma quantia inferior para o Estado sobra capital para poder ser investido na infraestrutura da própria empresa, no planejamento financeiro, em uma gestão de recursos superior e no aumento do lucro.
Ademais, quanto menos tributos incidirem na sua atividade, ao final, mais barata vai ficar a sua mercadoria garantindo um bom diferencial competitivo em relação aos seus concorrentes; acontece ainda que com o maior capital para investir na produção, o gestor obtém uma quantidade maior de produtos para o mercado, o que aumenta significativamente os ganhos obtidos com a atividade.
Vários estados dispõem de benefícios que são ofertados às empresas. como por exemplo:
O estado de Santa Catarina oferece o diferimento do ICMS – permite a postergação do recolhimento do imposto – e crédito presumido por meio do TTD (Tratamento Tributário Diferenciado) 409. Todavia, o processo de registro, envio da mercadoria e controle das atividades tem que ser realizado pelo próprio estado.
O TTD de Rondônia exige que seja dada uma garantia de quase 200 mil para a instalação, oferecendo um crédito presumido de 85% além do diferimento do ICMS.
Não só esses estados possuem benefícios fiscais, existem outros. Porém todos possuem limitações, sejam elas de tempo ou circunstâncias.
Dentre os benefícios fiscais que são oferecidos, a Sistemática Alagoana se destaca graças à segurança jurídica, ausência de limitações e requisitos, se tornando uma das mais vantajosas. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela e descobrir como o Benefício Fiscal de Alagoas pode te ajudar a reduzir os custos na sua operação!
Sistemática Alagoana: Por que é uma vantagem ?
Como melhor descrito em outro artigo já divulgado no site, o Benefício Fiscal Alagoano possui vantagens sem restrições para o melhor aproveitamento da operação econômica, além de conceder segurança jurídica para quem o utiliza.
Muitas das benesses e conveniências oferecidas possuem o chamado tempo de fruição, ou limitações de território ou situacionais, todavia o incentivo alagoano dispensa todas as anteriores pela lei 6.410/03, livrando o dirigente de se preocupar com a validade do mesmo, conferindo solidez e estabilidade para essa regalia.
Ademais, a circulação da mercadoria não precisa necessariamente se manifestar de forma física sendo concedida por lei o fluxo simbólico do produto, ou seja, a mercadoria não precisa passar materialmente no estado, evitando gastos e contratempos com rotas mais longas, ou inconvenientes para o objetivo final.
Além disso, permite que a atividade não seja prejudicada pela ausência de um porto próprio localizado no estado, ultrapassando o art. 11, inciso I, da lei 87/96, de acordo com decisões com repercussão geral proferidas pelo STF.
Contudo, salienta-se a compulsoriedade de um embasamento documental com alicerce em Alagoas. Daí a necessidade de contar com uma empresa especializada no Benefício Fiscal de Alagoas, para agregar segurança e alto retorno econômico.
No meio das oportunidades disponibilizadas às empresas, estão as chamadas compensações, extinção de duas obrigações nas quais os sujeitos da relação são, ao mesmo tempo, polo ativo e passivo, ou seja, credor e devedor, prevista no art.170 do Código Tributário Nacional.
Além dessas vantagens, o Benefício Fiscal de Alagoas permite a redução de até 90% dos gastos com o ICMS, o que representa até 20% de redução nos custos totais das operações, o que possibilita a redução nos preços das mercadorias, aumento do fluxo de caixas e de vendas.
A Sistemática Alagoana é uma grande conveniência para as transações que envolvem esse setor, pela garantia de segurança e legalidade que viabilizam uma economia e prosperidade aos negócios. Posto isso, são várias as vantagens para a importação utilizando o Benefício Fiscal de Alagoas, devendo-se observar os procedimentos técnicos necessários através de uma empresa especialista em Benefício Fiscal para garantir o sucesso e conquistar a liderança do mercado.
Sendo assim, o Benefício Fiscal de Alagoas é seguro e pode ser facilmente aplicável à sua operação, devendo ser bem planejada e executada, além disso, atua dentro das balizas jurídicas, reduzindo os riscos com à importação.
Cícero Costa
Especialista em planejamento tributário de ICMS normal e em operação de importação por Alagoas, em regimes especiais de tributação e em benefícios fiscais de ICMS em Alagoas.