Oriundos da PUC
18/10/2004 Roberta Mantovani Arruga
“Prezados, venho por meio desta demonstrar minha indignação perante as inúmeras notas que venho lendo a respeito dos “pitboys” da PUC (Migalhas 1.027 – Oriundos da PUC). Eu curso o 4º ano de direito da PUC. Logo após os jogos jurídicos vi o rapaz que se diz vítima de espancamento, mas o mesmo não aparentava, fisicamente, ter sido vítima de violência tão brutal como as descritas.Como estudante de direito acredito que, insensatas são as pessoas que assinam um manifesto sem nem se quer ter lido nada do processo administrativo e muito menos não terem sido testemunhas do ocorrido. Ao que consta sobre os fatos o rapaz que diz ter sofrido espancamento estava no dia seguinte nas festas dos jogos jurídicos, será que esse espancamento foi tão grave assim, a ponto dele poder sair a noite e se divertir? Novamente ao que consta dos fatos, ninguém sabe como a briga começou; duas meninas que testemunharam tudo não sabem dizer quem começou a briga. Mas não quero entrar nesse mérito, basta que leiam o processo. Minha intenção é demonstrar minha indignação ao que li no migalhas no dia 15/10, e na coluna do Elio Gaspari do dia 14/10. Sou colega de classe de alguns dos meninos intitulados como “Pitboys”, e do contrário do escrito pela Claudia Carmello, esses meninos nada têm de delinqüentes e não continuam causando tumulto algum na Universidade. Para os duvidosos é só dirigirem-se à PUC e conhecê-los pessoalmente, para assim, poderem de fato, fazerem um real e justo julgamento. Ainda sobre os “Pitboys”, de violentos eles não têm absolutamente nada, nem se quer praticam jiu-jitsu, possuem ademais, por incrível que pareça, aparência franzina. Estou inconformada com referido manifesto sem fundamentação alguma e assinado por futuros advogados, será que as pessoas são tão irresponsáveis ao ponto de assinarem algo motivado por uma rixa pessoal? A faculdade de direito da PUC possui em torno de 2.500 alunos, dentre suas diversas turmas, será que as 100 pessoas que assinaram o manifesto correspondem a opinião da faculdade de direito como um todo, ou apenas a posição da Atlética de Direito da qual o Dr. Breno fazia parte?”