Velhinha de Taubaté
1/9/2005 Fabiano Nunes Salles
“Sobre a morte da velhinha de Taubaté, lembrem-se do seu primo, o Velhinho de Pindamonhangaba, que é aquele que sempre acredita no Estado. O Velhinho de Pindamonhangaba também acredita que tudo o que se põe no papel, dizendo que o Estado fará, ele faz mesmo. Desta forma será que este doce velhinho, ainda vivo, pelo que se sabe, poderá obrigar que se cumpra o inciso LXXVIII do artigo 5ª da Constituição que diz que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”, recentemente incluído na Carta Política? Seria oportuno que o velhinho de Pindamonhangaba, saindo de sua terra natal, passasse por Aparecida para uma fervorosa prece à padroeira do Brasil e chegasse a Guaratinguetá para indagar ao Insigne membro do Ministério Público e ao Honorável Juiz Federal daquela cidade se o Estado está cumprindo o que diz? Será que ele também vai morrer dando fim à dinastia dos velhinhos crentes?”
