Moraes torna pública decisão contra militares que tramaram sua morte   Migalhas
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O ministro do STF Alexandre de Moraes tornou pública a decisão judicial na qual determina a prisão preventiva, além de medidas cautelares, contra cinco acusados de participação no planejamento de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, no âmbito da Petição Pet 13.236. O pedido foi feito pela PF e recebeu o aval da PGR.

A operação denominada pelos investigados de “Copa 2022”, tinha por finalidade monitorar e eventualmente prender ou assassinar figuras-chave, como o ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, visando impedir a posse no cargo.

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A Polícia Federal identificou que as ações ilícitas envolviam militares com formação em Forças Especiais do Exército, incluindo a participação de um general de brigada da reserva.

Foram autorizadas as prisões de:

– Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel)

– Mário Fernandes (general de brigada na reserva)

– Rafael Martins de Oliveira (major)

– Rodrigo Bezerra Azevedo (major)

– Wladimir Matos Soares (policial Federal)

 (Imagem: Gustavo Moreno/SCO/STF)

STF torna públicas decisões contra suspeitos de golpe de Estado.(Imagem: Gustavo Moreno/SCO/STF)

As ações se concentraram nos meses de novembro e dezembro de 2022 com atividades que, segundo a investigação, envolviam o uso de técnicas militares e uma rede de comunicação baseada em anonimato, monitoramento clandestino e emprego ilícito de recursos públicos.

Diálogos obtidos pela Polícia Federal revelaram a preparação meticulosa de ações por parte de uma organização clandestina, com base em Brasília.

De acordo com as investigações, os indícios foram identificados inicialmente, a partir das análises dos dados armazenados no aparelho celular de Mauro César Barbosa Cid, especialmente nas mensagens compartilhadas com Marcelo Câmara.

A decisão do STF segue as evidências de que a operação envolvia ameaças reais à democracia brasileira e à integridade das instituições.

O MPF se manifestou pelo deferimento das medidas cautelares, incluindo a proibição de comunicação entre os investigados, suspensão de funções públicas e restrições de viagem.

Processo: Pet 13.236

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